O Serial Killer do Zodíaco é um dos casos mais intrigantes e enigmáticos da história criminal dos Estados Unidos. Entre o final dos anos 1960 e o início dos anos 1970, o norte da Califórnia foi palco de uma série de assassinatos brutais que deixaram uma marca indelével na cultura do crime norte-americano. Este artigo explora os detalhes desse mistério não resolvido, que continua a fascinar e aterrorizar o público até os dias de hoje.
Os Crimes do Serial Killer do Zodíaco
O Serial Killer do Zodíaco é creditado com pelo menos cinco assassinatos confirmados, ocorridos entre 1968 e 1969. A primeira aparição pública do Zodíaco aconteceu em 1968, quando David Faraday, de 17 anos, e sua namorada, Betty Lou Jensen, de 16, foram encontrados mortos a tiros em um carro estacionado perto de Vallejo, Califórnia. Meses depois, em julho de 1969, Darlene Ferrin e Michael Mageau foram atacados de maneira semelhante, também em Vallejo. Mageau sobreviveu e forneceu uma descrição superficial do assassino: um homem branco de cerca de 30 anos com uma aparência comum.
As Cartas e Mensagens Criptografadas
O que realmente destacou o Serial Killer do Zodíaco foram as cartas que ele enviava para a imprensa local, incluindo o San Francisco Chronicle. Nessas correspondências, ele se identificava como "Zodíaco" e incluía mensagens criptografadas e símbolos enigmáticos. Em uma dessas cartas, ele alegou ter matado 37 pessoas, embora apenas cinco mortes tenham sido confirmadas pelas autoridades. A mais famosa dessas cartas chegou em agosto de 1969, contendo um código cifrado que, segundo o assassino, revelaria sua identidade. O enigma, conhecido como Z408, foi solucionado por um casal em apenas uma semana, mas a mensagem continha apenas delírios de grandeza e uma declaração de prazer em matar, sem revelar sua identidade.
O Logotipo e as Ameaças
O Serial Killer do Zodíaco também desenvolveu um logotipo próprio: um círculo com uma cruz no meio, semelhante a uma mira. Ele usava esse símbolo para assinar suas cartas e até mesmo em suas ameaças. Em outubro de 1969, o Zodíaco assassinou Paul Stein, um motorista de táxi, em um bairro residencial de San Francisco. Este crime foi significativo porque rompeu com o padrão anterior de ataques a jovens casais em áreas isoladas. Apesar das descrições detalhadas de testemunhas oculares, o assassino escapou ileso.
Investigações e Suspeitos
As investigações sobre o Serial Killer do Zodíaco envolveram forças policiais locais, o FBI e detetives amadores ao redor do mundo. No entanto, o caso esfriou na década de 1970. Ao longo dos anos, muitos suspeitos foram investigados, sendo Arthur Leigh Allen o mais notório. Allen tinha um histórico perturbador e coincidências com as descrições físicas e detalhes fornecidos pelo assassino. No entanto, a polícia nunca conseguiu provas suficientes para acusá-lo formalmente, e Allen morreu em 1992 sem ser oficialmente acusado.
Avanços Tecnológicos e Esperanças Renovadas
Com o avanço das tecnologias forenses, como o DNA, surgiu uma nova esperança de que o caso pudesse ser resolvido. Amostras parciais de DNA extraídas de uma das cartas enviadas pelo Zodíaco foram comparadas com bancos de dados modernos, mas até o momento, nenhuma correspondência definitiva foi encontrada. Enquanto isso, te
orias proliferam, com alguns acreditando que o Zodíaco pode ter morrido sem nunca ser identificado, enquanto outros sugerem que ele ainda pode estar vivo, possivelmente escondido entre nós.
Conclusão
A história do Serial Killer do Zodíaco continua a ser um dos mais arrepiantes enigmas da criminologia moderna. Ele se tornou uma lenda viva, um espectro que assombra os corredores da justiça criminal americana, desafiando a lógica e a tecnologia. O caso permanece oficialmente aberto, e o mistério que cerca sua verdadeira identidade perdura, mantendo o público fascinado e aterrorizado.